quarta-feira, 31 de março de 2010

Drop's - Que Não São Meus, Mas Me Agradam

Por isso hoje eu acordei

Com uma vontade danada de mandar flores ao delegado

De bater na porta do vizinho e desejar bom dia

De beijar o português da padaria

domingo, 28 de março de 2010

Sentenças Sensacionalistas




=)


 Tchê, eu fico embasbacado, e discuto até com minha mãe e bato boca via messenger com amigos e bato o pé e tô comigo e não abro, quando o assunto é Nardoni, Nardoni, Nardoni, Nardoni...mas que barbaridade.
Primeiro, preciso elucidar que: !!! (sim, isso mesmo, dois pontos, interrogação, ponto).O que significa?Bueno, quer dizer sim, que considero uma atrocidade, uma estupidez incomensurável o que essas pessoas fizeram, sou contra a subtração da vida humana, claro que sou, e lamento pela criança e lamento pela familia dela.Mas aconteceu.Vide 3° parágrafo.

Num segundo momento, sou contra a subtração de vidas humanas, não que eu ache que um estuprador é exatamente humano, tampouco um bandido desses que roubam relógios e geram paraplégicos, agora, existe uma linha muito tênue entre ser a favor da pena de morte simplesmente e entre acreditar que esse recurso, como sendo o último a ser recorrido, literalmente, possa sim inibir certos crimes hediondos que vêm acontecendo desde o inicio da sociedade moderna.
 
§Na Idade Média, pelo não pagamento dos tributos ao Reino, poderia-se ser esquartejado.E a I.Católica era conivente com isso.Vide 5° Paragráfo.

Assim sendo, lamento de verdade, que a mente humana seja usada, e não me interessa se em momento de descontrole, para arquitetar e forjar tamanha crueldade.Justiça seja feita sim. Embora o que me incomoda em si, é que o Brasil inteiro só falou do Caso Nardoni, durante uma semana, e teve gente que soltou foguetes em frente ao Tribunal, como se a condenação fosse motivo de comemoração.Não.Não vejo porque comemorar, é assim que as coisas devem ser, em nenhum momento houveram heróis, e sim, pessoas pagas pelo Estado e por conseguinte por nós, para executar a árdua tarefa de condenar bandidos. E digo árdua, porque nossa Constituição, sobretudo Códigos Penais, são irônicamente favoráveis àqueles que atentam contra nossas vidas, não posso discorrer se assim o são por desatualizados estarem ou por frívola que é a vida humana mesmo.Pois bem, o País todo envolvido num só caso, e as pessoas choraram, e foram 5,6,7 viaturas diariamente do presídio para o Tribunal e vice-versa, e dá-lhe dinheiro público e dá-lhe o que fazer ao Globocoptéro, SilvioSantosMóvel, SuperMegaReportagemInvestigativadaTeveRecord e um salve para a Redação da RedeTv, que divide-se entre gravar o Panico na Tv e palpitar sobre criminalistica. Parabéns Ana Maria Braga por deixar seus muffins queimarem enquanto opina sobre provas e reagentes a dna humano. Lindo o circo que armaram.Espero realmente que estejam satisfeitos com a dita condenação do Nardoni e Esposa. Onde quero chegar exatamente, e espero que tenha aguçado o suficiente o sentido sensorial imaginario de quem lê esse artigo, é: diariamente, dezenas de crianças são vítimas de todo tipo de violência no Brasil, levando ou não ao óbito, e no caso da segunda, arraigando desde agora nas suscetíveis e imaturas mentes delas, que o mundo não é lá grande coisa. E daí saem pessoas ótimas, mas também surgem desajustados, meliantes, imbecis violentos e afins. E não é que "o Poder Público" não fica sabendo, fica sim, e são tantos os casos e das formas mais aterradoras que puderem imaginar(Vide Relatório Azul-Garantias e Violações dos Direitos Humanos-Assembléia Legislativa RS mailto:%7BBccdh@al.rs.gov.br}) .

Lamentável isso.Lamentável que as pessoas soltem foguetes pelo Nardoni e não chorem pelo Beira-Mar, que promoveu muito mais infantícidios em vida atráves das drogas. O escárnio ao que parece só tem seu significado respeitado quando televisionado. A justiça é reta e os homens tortos, e a Justiça vem de C'ima e não cabe a mim julgar e condenar criaturas terrenas, nem aos que assistiram voluntariamente à prisão do dito casal. Cabe a nós sim, ensinar nossos filhos, de como a vida é perfeita e que devemos ter acima de tudo temência.
Por fim, a mesma emissora que lança padres cantores no meio da tarde de domingo, exibe ao cair na noite reportagens sobre insanos pregadores da fé que violentam crianças, pederastas. Comovente, mas no próximo domingo lá estão eles, com suas batinas 30 fios, hipocresia e democracia, entrelaçadas.Pois bem, gostaria de ver num futuro próximo um desses animadores dominicais perguntar ao que acaba de cantar seu playback manjado com letras de alento e proximidade com Deus:
--Como você vê a pederastia dentro da Igreja.
Ou melhor:
--O que merece um padre que transa com coroinhas?
E em seguida, começa o besteirol brother brasil, com suas peripécias de cunho sexual, coxas e bíceps a mostra, e em seguida o brasileiro vai dormir, pensando nos peitos que acabou de ver.


Domingo - Dia de Faustão - Dia de Filantropia no Gugu - Dia de Rebolation - E Dia de subestimar a inteligência daqueles que ainda sonham com um mundo mais esclarecido.Ou simplesmente esperam pacientemente que a revolução aconteça.
São 10:04 da manhã apenas e profiro palavras de desprezo por esse tipo de sensacionalismo.Mas dormi muito bem.Não entendi o porquê desse arroubo de rebeldia, embora há dias em que simplesmente a mente está agitada.Começo meu dia chutando tocos, pretendo finaliza-lo semeando touceiras de bambu.



terça-feira, 23 de março de 2010

A Singeleza das Coisas (Chapter One)


Me dá vontade de chorar:
*Quando tento levantar da cama sem mexer as pernas e apenas com um braço, e as vezes, sem tanta força assim, caio de volta no travesseiro, vencido pela dor ou pela inércia dos musculos.E algumas vezes, quando consigo na primeira vez ficar sentado na cama, fico tonto e com vontade de desmaiar, o mundo gira.
Frágil somos nós.
**Quando no percurso entre o quarto e a varanda levo uma eternidade, me arrastando entre o corredor, muletando pela sala, descendo o degrau da cozinha meticulosamente, suspendendo a perna ferida, a uma altura segura para não bater no degrau, quando há 17 dias atrás levava uns 15 segundos fazendo esse percurso.
**Eu morro de raiva quando quero me cobrir com o edredon e não consigo, porque com uma mão só é bem mais dificil, enfim a vida de uma pessoa com limitações motoras é muito mais dificil.
***Ódio mesmo, é tentar entrar no carro, é uma acrobacia sem fim, uma perna não mexe, o braço do mesmo lado imobilizado, se dobrar a perna dói, não pode bater, haja perna e braço direito pra aguentar essa função.
****É triste, definitivamente muito ruim, ficar assim, e lamento por mim, embora saiba que seja temporário, saiba que daqui uns dias estarei caminhando e fazendo praticamente tudo que fazia dias atrás.Futebol, bicicleta, academia, não sei quando será possivel, me darei por satisfeito provisoriamente quando puder simplesmente caminhar com cada pé sincronizadamente, um atrás do outro.Mancando que seja, mas me darei por satisfeito.
*****A lesão é simples, faltou musculo.Simples assim, onde existia musculatura, ficou um buraco, por isso a demora da recuperação e a ingrata dor ao suspender ou movimentar a coxa, os tecidos terão de se recompor, e isso, se levar em conta o tamanho do buraco, este que acondicionaria a base de um copo de uisque, bom, vai demorar um pouco ainda.
Aí, fico pensando, em como não damos a devida atenção a singeleza de nossos movimentos.É, isso mesmo, a gente acorda, respira, caminha,trabalha, se diverte, namora, briga, bebe, xinga, trabalha, respira, almoça, janta, vai ao banheiro, pega onibus, anda de moto, sai de bicicleta, dirige carro, mastiga, digita, sobe escadas, carrega sacolas do mercado, vai na esquina comprar cassetinho, comparece a casamentos, vai votar, caminha pelo shopping, chuta latinha vazia na rua, levanta a tampa da lixeira, folheia jornais, respira, mastiga, repete isso todos os dias, e até então, não tinha me dado conta de que também na singeleza, está a essência do existir.Sim, porque desculpem-me, fisiologicamente somos agua e tecido.Nada além.E o fato não precisarmos de bateria para funcionar já é algo digno de ser glorificado, independentemente de religião, devemos glorificar e agradecer por tal façanha.
Porque nesses dias eu ando pensando, ou melhor, me arrasto pensando: tem gente que troca objetos inanimados por pessoas, quero dizer, preferem objetos a bateria, pilha, combustivel de qualquer natureza ou simplesmente objetos, concretos, ceramicos, pétreos, vítreos, enfim, e isso, essa forma de "viajar" eu deixo a cargo de vocês, imaginem, imaginem, imaginem, quantas vezes pessoas são cambiadas por objetos, não importa o valor, jamais alguma coisa, objeto, item se equiparárá a um ser humano.
É bonito isso não é?!Pensa, somos um corpo,sangue e ossos do ponto de vista de um bombeiro que chega num local de acidente, mas esse mesmo bombeiro que corta suas roupas, briga com o transeunte que retirou seu capacete sem o colar cervical, é o cara que te trata da melhor e mais rápida maneira possivel, até te encaminhar para o hospital.Nobre muito nobre, a profissão de Bombeiros, porque é limite, o tempo é o limite e ele já estourou ali ó, quando você caiu.
E francamente, que forma estupida de morrer é o tal do acidente de transito.Definitivamente, é a forma mais grosseira de abreviar as coisas, simplesmente, porque quando você sai do Ponto A e pretende chegar no P, muito provavelmente tem um porquê, seja ver sua amada ou continuar enchendo a cara na casa do Betão que tá fazendo uma costela assada que é anormal de tão boa e a Skol tá gelada.Seja pra chegar em casa com chuva, dar um beijo na Sofia e abraçar a Carolina, enquanto a Andréia sai do banho com aquela camisola que você adora...vai ser boa a noite (Sofia e Carolina são as tuas filhas),OU, pense, podes estar saindo de casa indo trabalhar, dia de reunião importante, o supervisor regional está vindo e você está de olho naquela promoção, OU, simplesmente está indo buscar frutas, verduras e uns atuns enlatados no mercado...E de repente...acabou ali.Huuuuuuuum, já pensou?
A amada vai ficar ligando e com sorte, um bombeiro vai atender, a Sofia vai continuar assistindo a Era do Gelo 3, a Carol, tadinha, continuará montando aquele trabalhinho da 3ª série e a Andréia vai usar pela ultima vez aquela camisola.Aquela promoção vai para aquele seu colega mala sem alça que nem atingiu a meta do mês, mas é chegado do supervisor nacional. A costela do Betão será comida da mesma forma e a Skol vai acabar um dia, mas a Imbev fará outras 2000.000 de unidades e o presidente do Brasil não lembrará de ligar para sua familia no sétimo dia da sua partida, e  portanto, não se preocupe, não corra...e não beba se for dirigir.Mas vem cá, eu to falando sério, não beba a porcaria da cerveja se for dirigir, uisque e outras coisas então, nem pensar.Tô falando de destilados, porque nem me animo a escrever sobre drogas sintéticas ou quimicas aqui, usar essas coisas é o mesmo que usar crachá de otário.
Repito, se cuida.Porque tem um monte de gente que gosta de você...e não vai ser legal deixar esse tanto de coisa por fazer...não mesmo...









sábado, 13 de março de 2010

Frederico de Curitiba

Uma vez, quando trabalhava na portaria de um bar em Arica, além é claro de ver zilhões de coisas anormais, tive o prazer de presenciar uma cena muito absurda:

Essa noite teremos um músico, direto de Curitiba para O Barrabás!Frederico, pode entrar!

Ai entra um camarada comprido com uma calça menor que ele, com uns suspensorios frouxos, uma botina Zebu desgastada parecendo que ele atravessou o Atacama a pé, com um óculos de casco de tartaruga, mas que não eram fundos de garrafa pelo menos, só engordurados, mas de lentes finas.Bom, o Frederico, trazia consigo um mini esquife, onde provavelmente ele guardava o violão e os livros de Alquimia dele...

E eu lá, recebendo os convites das pessoas, e abrindo aquela mega porta de castelo que o Barrabás tinha,e pensando comigo:
"Bom, das duas uma, ou ele é muito bom, ou eu espero que ninguem me bata por cobrar esse ingresso pra assistir esse esquisito tocar...".
O Barrabás era, sem duvida, o lugar mais adequado para o Frederico tocar, tinha do lado esquerdo um bar com um toldo enorme em cima, embora fosse um ambiente fechado, tinha um toldo, decerto para as aranhas e moscas mortas não cairem na cabeça dos barmans.No fundo, um telão branco onde geralmente exibiam os piores clipes das melhores bandas, mas até ai tudo bem, ninguem olhava pro telão mesmo, era uma especie de telão mosaico...do lado direito, os banheiros, mas era facil saber que eram lá, bem fácil, super fácil, ao entrar no Barrabás já se podia ter uma noção de onde eram os banheiros.Ao lado tinha uma escada que dava para o mezanino, e onde geralmente ficavam os renegados(as), era lógico, porque uma vez na escada, a multidão te empurrava, para cima ou para baixo, ai era um prato cheio para os mais cabulosos do ambiente poder ter o momento flerte.
Bueno, sei que o Frederico colocou o banquinho no pequeno palco abaixo do telão, tirou um dos lados do suspensório, acho que para não arranhar o violão e mandou:
--"Buenas Noitchês, muito obrigado, agora vamos cantar uma musica muito famosa no Brasil...e....bom é isso ai obrigado e vamos lá."
Começou a cantar Você, do Tim Maia.Sofregamente, ele dizia...



"Nem sei porque voce se foi..."



Eu sabia...porque quem quer que fosse tinha ido...e levado consigo suas taças e objetos de vidro junto, obviamente, para que não se quebrassem com a estridência do Frederico.
3 minutos depois, ele pára, sem nem arranjo de finalização nem nada...

Deu um suspiro, puxou o suspensório pra cima do ombro esquerdo, tomou um gole de piscola e mandou:

--"Buenas noitchês, muito obrigado, é um prazer estar aqui...e é isso, ahn, muito obrigado, agora vamos tocar uma musica tambem muito conhecida no Brasil, ahn, é é isso, e muito obrigado e vamos lá."

Foi nesse momento que eu temi pela vida dele, exatamente quando ele bateu o primeiro acorde e disse:

-"Vou pedir pra você voltar, vou pedir..."

Achei bom que tinham outros brasileiros juntos e alguem gritou:
"Nem fudeeeeendôôÔÔÔ...."Eu entendi, que ninguem voltaria, dificilmente, aliás se encontrassem alguem na contramão iam alertar para não voltar também...e foi nesse momento, al revés de alguns que já saiam emputecidos daquele trem fantasma sem trem, chegaram duas meninas, uma loira e uma morena, brasileiras, bem vestidas, cheirosas e simpáticas:
--Hola.
--Hola.
--Como esta ahy?
--Tá bacana gurias, vamos falar um portuguezinho porque eu já to de saco cheio hoje de cumprimentos castellanos.
--Ahhhn legal, quem tá tocando ai hoje?
--Um cara aí, de Curita, chama Frederico, bom, bom músico.
--Sério?
--Ô.
--Ai que bom que tu gostou, ele é meu irmão.
(Pensei putz, tão bonitinha e irmã do retardado).
--Pois é, taí tocando a galera tá curtindo(pensei em comentar da evasão massiva, das garrafadas no palco, do vômito no banheiro, mas preferi poupa-la)
Entraram no Barrabás, a outra parecia mas não era, brasileira.Canadense isso sim, ela sim é que era feliz, não tava entendendo porra nenhuma.
Ouvi lá de dentro:
--Buenas noitchês, muito obrigado, vamos fazer um breve intervalo, e daqui a pouco voltamos...e muito obrigado.
Eu pensei:"é, tens mais que agradecer mesmo, a eles e a Deus, por não te prenderem por atentado."
Alguns minutos depois, eu já tinha saído da porta, um pouco antes fechou o mau tempo com uns motoqueiros e um pessoal de um bar da esquina, parece que um individuo foi mijar na calçada e acertou os raios de uma moto, aí começou a animação clássica frente ao Barrabás, adorava quando os bêbados da Botellaria Rámon começavam a infernizar os super seletos(pausa pra rir) frequentadores do meu bar.Não vou negar que era bonito de ver os maríachis quebrando violões na cabeça dos skins, os emos chutando os cachorros sarnentos dos pescadores, os pescadores cuspindo nos góticos, os góticos mijando nas gôndolas de Pisco 33° da entrada da botellaria, os emos abraçados chorando, os punks derrubando as motos dos skins, era um versão adulta do Beto Carreiro World, pra mim.

Voltei pra dentro do bar tomando uma dose de J.Daniels, parei no canto da escada, e esperei o "show" começar, literalmente era um show.De horrores.
--Buenas Noitchês, agora vamos tocar uma musica....
Aquela coisa toda e de repente, sem dar tempo do último gole, começou:

--Nem sei porque você se foi...ô mana...beleza?!...quantas saudades eu senti...trouxe meus remédios lá do hotel...e de tristeza...
Eu vou viver, se esse retardado não parar de conversar com a irmã e tocar e cantar ao mesmo tempo.Claro que todos percebemos que não se tratava de um mau músico, e sim de uma patologia, e claro que todos aplaudimos e pedimos bis, afinal, de louco todo mundo tem um pouco, e era injusto deixar que só ele externasse a loucura.

Cantarolou mais umas duas, do Tim Maia também, conversou fiado com as paredes, ficou olhando pro telão atrás dele, meio virado, com os suspensórios caindo, conversou mais um pouco com a irmã pelo microfone, pediu outro piscola, riu sozinho olhando pro toldo em cima do bar, fitou com uma paciência budista os móveis imóveis do mezanino, levantou e alongou as pernas, prendeu os suspensórios, desplugou o violão, desligou a caixa, guardou o violão no esquife entre os livros e uma fênix de pedra sabão e finalmente disse:
--Buenas noitchês, muito obrigado, foi um prazer estar aqui e tocar pra vocês.
Foi aí que eu e o vigia do Bar nos olhamos e esperamos ele sair com a irmã e a canadense para então passarmos a corrente na porta do castelo e irmos pra casa.Era o que faltava.











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Agradeço ao Bocão, por ter me contado essa história de uma maneira muito mais cômica, fazendo-me dobrar de rir entre a máquina de gelo e a copa do Guaruçá.Excelente...

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