sexta-feira, 17 de abril de 2015

Gênesis...

A mesma euforia que me dá de saber

que é preciso viajar.
O mesmo contentamento de quando se

abre a agenda e percebe que amanhã é

feriado.
O brilho nos olhos como das vezes

que se tem uma boa mão no poquer.
Mas é muito mais ...evidente.
Contente, prudente e sem fim.
Sinto assim, quando estás do meu

lado.
Mesmo quando isso não acontece.
Me parece.
Que em instantes de água no fogo se

vai no jardim
Quando volta já ferveu e perdi o

chimarrão.
Não faz assim.
Se sente pateta como trocar o pneu

furado errado.
Passar a tarde numa fila sentado.
Chegar em casa e ver que o cano da

pia estourado.
É bem isso, quando vou dormir sem o

teu boa noite ter dado.
Então façamos o seguinte
Tu e eu.
Se houver cachorro, um tem que ser

Aristeu.
O outro é teu, nomeia como preferir.
E se eu cansar de fazer a horta me

faz um suco de manga.
Quando por acaso o Aristeu comer teu

sapato.
Te compro outro  encho de beijo, no

ato.
Mas me apóia com essa euforia
Dia a dia.
Em saber que sim, tu existe.
E parece combinado
Gosto assim.
Caminhando e cantando.
Planto também.
Embora já tenha nascido.
Gracias por ter me conhecido.
Eu que agradeço.
Sim, de novo.
Faço votos que não acabe o

contentamento.
De como numa terça-feira nublada se

encontre um bilhete premiado.
Em suma, obrigado.

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